Pois é, pode até parecer clichê, mas tem dias q a gente precisa desabafar sobre determinadas coisas. Talvez seja por isso q decidi fazer um destes...
Essa era uma ideia antiga, que nunca tive coragem de executar, mas hoje, talvez por mais vontade que o normal de querer falar alguma coisa, e talvez também por influência de um amigo, resolvi encarar e ver como é que é.
Pensava agora nos meus amigos, que conhecem muito melhor meus defeitos, e que compreendem, e critícam, de forma saudável, esse meu jeito de ser. Pode ser que o tempo esteja fazendo com que essas habilidades se desenvolvam, pode ser também que, hoje em dia, a saudade de conviver diariamente, por um longo período de tempo esteja sendo maior que qualquer outro aspecto, pode ser que nosso "sincerossídio" seja a base do que contruímos, ou podem ser outras coisas, ou mais ainda, a junção de todas elas.
Tambem estava pensando naqueles amigos que a gente só sabe que tá vivo, o que ta fazendo da vida, e tem pouquissimo contato, mas nesse quesito, há dois tipo, os que são considerados 'colegas' (então não são amigos né), e os que apesar da distancia (talvez hipotetica e literal) são realmente amigos, daqueles que se sente falta, que há preocupação e mesmo q não pareça, há amor e muita confiança.
Mas confesso que com esse segundo caso de amizade é bem mais dificil de lidar, há uma série de problemas, cada um segue um rumo diferente, tem vidas diferentes, e se não houver esforço de ambos, não dura.
E nesse começo de vida nova que cada um segue, a parte mais difícil é a adaptação, pricipalmente se você é aquela pessoa apegada sentimentalmente, que vive com emotividade (não derivado do 'emo' tão atual). A adaptação é difícil na hora de fazer novas amizades, mas não simplesmente para fazer amigos, e sim para fazer amigos de verdade; e mais difícil ainda para manter os antigos, para fazê-los caber nesse novo universo.
Tenho certeza que todo mundo passa por isso um dia, e aprende, e erra e se adapta. E é nessas horas que começamos a perceber as coisas que foram vantajosas, e as coisas mais inúteis que fizemos.
Me orgulho de tudo que construí, sim. De todas as coisas que tive a oportunidade de provar e executar. E me arrependo, também, sem vergonha de demonstrar, das coisas que deixei de fazer, de fotos não tiradas, de sorrisos não dados, de alegrias não compartilhadas, de ser chata. Sei que isso se deve por uma série de fatores internos e externos, que acabam mexendo com a nossa personalidade cotidiana, que consequentemente afeta os que nos cercam.
Mas talvez isso fosse um plano, deveria ser assim, algumas coisas tem que acontecer e mesmo sem volta, pode-se recuperar, pode-se refazer.
Espero sinceramente, e internamente que isso aconteça, e que não seja tarde demais, porque enquanto não tratada, a ferida dói, e mesmo que um dia ela feche, ela poderá deixar uma cicatriz, e eu sempre vou saber que ela existiu.
à voces, que sabem que são os verdadeiros destinatários destas palavras:
muito obrigada, perdoem-me, acompanhem-me, eu suplico.
Isso pode parecer um tanto dramático demais, digno de novelinha mexicana, de gente que quer sofrer. Eu também acho, mas acho também que isso são coisas normais, que passam na cabeça de muita gente, com mais frequencia que se imagina, o que acontece é que não são todos que param pra refletir sobre isso. Agora se refletir é bom ou não, eu já não sei, e não to interessada em saber tambem.
E eu não ligo pra o que as pessoas vão pensar, vão entender, vão imaginar, eu apenas ligo para o q eu estarei sentindo no momento, e se isso vai fazer bem (ou não) para mim.
Sei também que as ideias vem com tanta força, e tantas, e juntas, que muitas vezes, nem eu lendo e relendo vou entender o que quiz dizer com aquilo escrito, então sinceramente, não espero que você entenda e concorde com tudo.